Os números acompanham a produção de uma geração que, se na década de 80 brincou com os velhos Odyssey e Atari, nos anos 90 e 2000 decidiram se especializar no assunto. E se é verdade que vive melhor quem trabalha com o que gosta, esse pessoal está sorrindo à toa. “Eu sempre gostei de games e sempre corri um pouco pra área. Quando fui pra publicidade, desenvolvi melhor isso”, começa Eduardo Novais sobre quando os games passaram a fazer parte do horário de trabalho. Ele conta que uma monitoria, ainda na faculdade, foi a porta de entrada para a pesquisa em jogos educacionais que vem desenvolvendo desde então. “É uma forma interessante de transmitir conteúdos para uma geração que tem o nível de atividade muito alto to. E ainda alguns problemas de educação. Achei interessante casar o divertimento com o aprendizado”, conta ele.
Concluído o curso universitário, Eduardo mantinha seus encontros com amigos - para jogar Guitar Hero, por exemplo, quando foi convidado para fazer parte do corpo de professores de um projeto que a Fundação de Cultura, Esporte, e Turismo de Fortaleza, Funcet, propôs à duas universidade da cidade. “Temos de 20 a 30 alunos. Na primeira etapa do projeto, que foi feito no ano passado, desenvolvemos três jogos que já estão em fase avançada. Outros dois estão também adiantados. Nos dois projetos trabalhamos basicamente a questão educacional”, explica.
“Quando se fala de jogos, existe uma questão cultural sendo levantada, informações da cultura de onde vem esse jogo. É muito importante que a gente produza jogos e produtos de lazer no nosso país para o nosso público. E é importante que possamos levar também para outros países”, pontua a pesquisadora Roseli de Deus Lopes. Professora da Escola Politécnica da USP e vice-coordenadora do Laboratório de Sistemas Integráveis, também da USP. “Com o fortalecimento do software livre, é possível hoje, com poucos investimentos, montar um negócio. O essencial, além do conhecimento técnico, claro, é a criatividade. E o brasileiro é extremamente criativo”, continua.
Guilherme Kujawski, do Itaulab, uma das empresas mais antigas no país especializada em desenvolvimento de games, escolhe outro viés na problemática dos games. “Hoje o principal desafio não está no desenvolvimento de jogos com uma qualidade gráfica excepcional; hoje o desafio está nas narrativas. Como desenvolver histórias que não são lineares, que dependam de variáveis quase infinitas de ação e que levem em consideração os últimos avanços da Inteligência Artificial?”.
Enquanto a discussão se desenrola no meio acadêmico, a moçada lota as lan houses, inclusive nos feriados. No bairro Pirambu, a Leohouse, por exemplo, estava lotada no Sete de Setembro. “Aqui o pessoal vem mais para jogar. Pesquisa e e outras coisas da internet não é muito o que eles procuram”, conta Denis Almeida, que trabalha na lan. Jogos como Line Age e Ragnarok são preferência, enquanto os nacionais continuam na fila de espera.
Concluído o curso universitário, Eduardo mantinha seus encontros com amigos - para jogar Guitar Hero, por exemplo, quando foi convidado para fazer parte do corpo de professores de um projeto que a Fundação de Cultura, Esporte, e Turismo de Fortaleza, Funcet, propôs à duas universidade da cidade. “Temos de 20 a 30 alunos. Na primeira etapa do projeto, que foi feito no ano passado, desenvolvemos três jogos que já estão em fase avançada. Outros dois estão também adiantados. Nos dois projetos trabalhamos basicamente a questão educacional”, explica.
“Quando se fala de jogos, existe uma questão cultural sendo levantada, informações da cultura de onde vem esse jogo. É muito importante que a gente produza jogos e produtos de lazer no nosso país para o nosso público. E é importante que possamos levar também para outros países”, pontua a pesquisadora Roseli de Deus Lopes. Professora da Escola Politécnica da USP e vice-coordenadora do Laboratório de Sistemas Integráveis, também da USP. “Com o fortalecimento do software livre, é possível hoje, com poucos investimentos, montar um negócio. O essencial, além do conhecimento técnico, claro, é a criatividade. E o brasileiro é extremamente criativo”, continua.
Guilherme Kujawski, do Itaulab, uma das empresas mais antigas no país especializada em desenvolvimento de games, escolhe outro viés na problemática dos games. “Hoje o principal desafio não está no desenvolvimento de jogos com uma qualidade gráfica excepcional; hoje o desafio está nas narrativas. Como desenvolver histórias que não são lineares, que dependam de variáveis quase infinitas de ação e que levem em consideração os últimos avanços da Inteligência Artificial?”.
Enquanto a discussão se desenrola no meio acadêmico, a moçada lota as lan houses, inclusive nos feriados. No bairro Pirambu, a Leohouse, por exemplo, estava lotada no Sete de Setembro. “Aqui o pessoal vem mais para jogar. Pesquisa e e outras coisas da internet não é muito o que eles procuram”, conta Denis Almeida, que trabalha na lan. Jogos como Line Age e Ragnarok são preferência, enquanto os nacionais continuam na fila de espera.